De acordo com a CID-11 (Classificação Internacional de Doenças – 11.ª revisão), hoje o autismo é classificado por níveis (ou graus) de 1 a 3, que variam e refletem na necessidade de suporte que uma criança necessita para se desenvolver.
- Nível 1: leve – necessidade de pouco apoio;
- Nível 2: moderado – necessidade moderada de apoio;
- Nível 3: severo – muita necessidade de apoio substancial
Vale lembrar que autismo leve, moderado ou severo, são terminologias que fazem parte de uma linguagem coloquial, para assim facilitar o entendimento das pessoas cuidadoras, e tornar acessível à informação para diferentes níveis de jornada e conhecimento.
A CID-11, é um manual organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem como objetivo oferecer uma linguagem comum para que profissionais da saúde de especialidades e países diferentes possam se comunicar sobre transtornos, doenças, lesões e causas de mortalidade. Nele constam informações diagnósticas do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
CID-10
Antes de ser reestruturada, a CID-11 também apresentava em sua classificação os tipos de autismo. Em sua 10ª edição, a anterior CID-10 (Classificação Internacional de Doenças – 10a revisão), o autismo se encontrava na classificação dos Transtornos Globais do Desenvolvimento (F84).
Dessa forma, era possível que uma pessoa fosse diagnosticada com:
- F84.0 – Autismo infantil
- F84.1 – Autismo atípico
- F84.2 – Síndrome de Rett
- F84.3 – Outro transtorno desintegrativo da infância
- F84.4 – Transtorno de hipercinesia associada a retardo mental e a movimentos estereotipados
- F84.5 – Síndrome de Asperger
- F84.8 – Outros transtornos globais do desenvolvimento
- F84.9 – Transtornos globais não especificados do desenvolvimento
Com a mudança, o TEA passou a ser classificado de acordo com a necessidade de suporte de cada pessoa e a gravidade dos sintomas.
É importante lembrar que a necessidade de suporte varia conforme as diferentes idades e também situações em que a criança está inserida, como, por exemplo, quando a família recebeu o diagnóstico, quando iniciou as terapias com os profissionais indicados e até mesmo quando a criança passou a apresentar os sinais de autismo.
Fonte: Genial Care