Durante esta semana várias atividades foram realizadas na cidade de Vitória da Conquista, voltadas para a divulgação do Dia Internacional da Síndrome de Down. Nesta sexta-feira, 22, o Blog Viverdown/Portal Incluir e a Associação Conquista Down foram convidados para realizar um bate papo com jovens atendidos pelo Senac, Unidade de Vitória da Conquista através do programa Jovem Aprendiz.
Na oportunidade, o criador do Blog, Júnior Patente e a presidente do Conquista Down, Geisa de Fátima, falaram sobre a data e destacaram a importância da realização da mobilização “Lots Of Socks”, que significa “Muitas Meias”, uma campanha mundial que promove a conscientização sobre a Síndrome de Down, convidando a todos para celebrar a diversidade e lembrar as pessoas da importância de respeitar e apreciar as diferenças.
O Capacitismo foi um dos problemas lembrados pelos palestrantes. “Uma das consequências mais graves é a exclusão das pessoas com deficiência, deixando-os em situação de vulnerabilidade, já que acabam não tendo as mesmas oportunidades de educação e de trabalho acabam mergulhando em sérios problemas de saúde como saúde mental, ansiedade e depressão, devido ao estigma e discriminação enfrentados por estas pessoas”, afirmou Patente. Por sua vez, Geisa lembrou que o capacitismo é um dos principais problemas para as pessoas com deficiência, tendo como consequências a privação ou uma dificuldade exagerada em participar da vida de sua comunidade e viverem de forma independente e autônoma”.
Foi apresentado aos jovens termos e frases utilizadas com frequencia para se referir à pessoas com Síndrome de Down que acabam dificultando ainda mais o desenvolvimento dos mesmos e, que, portanto devem ser evitadas.
Júnior destacou que “é importante que essa nova geração (crianças) que está iniciando a sua jornada já seja conscientizada a respeito da importancia do tratamento a ser dado às PCDs para que eles possam ser acolhidos com naturalidade e isso facilite o processo de desenvolvimento dos mesmos”, enquanto por sua vez, Geisa convidou os jovens a “mudarem de atitude ao se referir a essa população com deficiências, pois nunca é tarde para fazer o bem”.
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